Relação

Nas relações todas as pessoas têm medo de sofrer, de se magoar... Como tal vão discutindo, dialogando e limando arestas. Vão-se adaptando. Vão começando a ceder e a ajustar-se ao que o outro precisa, quer e deseja. Vão-se perdendo e misturando um no outro. Rapidamente deixam de ser eles próprios. O "eu" transforma-se em "nós", passando a ser um todo.

À medida que o tempo passa deixam de ser eles próprios, passando a ser "o namorado dela" e "a namorada dele". No entanto, ele apaixonou-se por ela, não pela "namorada dele" e ela apaixonou-se por ele, não pelo "namorado dela". Apaixonaram-se ambos no tempo em que cada um era como era. No tempo em que eram eles próprios. Nas relações, com o tempo, o medo vai ganhando o controlo e existe uma tentativa de mudar o outro de acordo com isso. Ao tentar fazer com que o outro mude, acabam por perder a pessoa por quem realmente se apaixonaram.

Numa relação o medo não pode ditar as regras. Não se podem limar arestas, mas sim aceitar os vértices. Não se deve valorizar o controlo, a limitação e os compromissos, mas sim a espontaneidade, o risco, a aventura, o mistério, a paixão e o AMOR.

4 cenas que disseram:

Uma Croma disse...

Por isso é que por vezes é melhor seguir outro caminho, sempre lado a lado, mas diferente ;)

Meu Trolha... <3

Anónimo disse...

João este texto está simplesmente magnífico :)


marta

Miss Yellow disse...

Tens uma coisa para ver no meu blog e lê para perceberes as regras.

*tens de atribuir dez cartoes vermelhos.. ao que quiseres.

Anónimo disse...

Isso mesmo! Valorizar o nosso proprio eu e o ele/a é sem duvida a chave, para que nunca se caia no abismo do namorado/a dele/a.

O que somos supera quem temos!

v.s